quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Frio desconcertante
mas seu distanciamento
já se faz presente
Ainda há coisas pendentes
Mas já sentimos que somos ausentes
O frio chega
as mãos procuram calor pelos bolsos
Nos tornamos velhos carochos
Um dia fomos desejados com alvoroço
O amor se esvai pelo ar
Mas ainda resta perguntar
porque paramos de tentar?
Só pode ser o efeito da estação que está à mudar
Na primavera
deixamos os corações encontrarem suas cores condizentes
No verão
percebemos um calor quase indescente
No outono
aconchegamos a euforia e abrimos porta para a rotina
E nesse inverno
deixamos diferenças resplandescentes
congelando tudo aquilo
que em chamas, tinha um sentido confortável ao libido.
(Mariana Magalhães)
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Tempo desgostoso
mas não consigo descobrir se precisa de um relógio
ou simplesmente o faz por querer me iludir.
Sempre queremos que seja diferente,
mas com você tudo é tão envolvente
que sempre faço aquilo que me propõe sorridente.
Parece que lê a minha mente,
mas decidi ser persistente.
Agora é a sua vez de ser decente
ou esqueça que um dia já fui presente.
Disse que parece que uma era chegou ao fim,
mas não consigo entender
quando você estabeleceu que queria algo de mim.
Você é sempre assim,
uma espontaneidade carinhosa
que sempre acaba quando
tem que voltar a viver em uma distancia dolorosa.
Queria que o destino fosse um pouco menos maldoso,
acabasse logo com esse alvoroço
e fizesse com que você fosse um pouco mais cuidadoso.
(Mariana Magalhães)
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Quando morrer na praia não é morrer
Hoje ainda admiro nosso esforço. Concluí que nem sempre nadar, nadar, nadar e morrer na praia é uma decepção ou perda de tempo. Afinal, acho que a gente nunca “nadou, nadou, nadou” tentando sobreviver. A gente estava era vivendo, mesmo, apreciando cada braçada. E se morremos na praia, no fim das contas, morremos de mãos dadas. Me arrisco a dizer que, pelo menos assim, não haverá tanta falta, tanta saudade. Mas é só um palpite. O que posso afirmar com certeza, agora, é que tenho o maior orgulho de ter tentado até o fim, até o meu limite. Afinal, limite é algo pessoal, e eu já sabia que tinha chegado ao meu quando parei de nadar. O que, aliás, é uma ironia pra quem sempre morou em terra de montanha.
Idas e vindas e altos e baixos que só a gente conhece e, no fim das contas, nossa história só a nós pertence... e, se quer saber, prefiro deixá-la intacta, guardada do jeito que ficou, em gavetas com ETs, colares e perfumes que só a gente sabe... só a gente conhece. Prometo nunca mais usar seu coração. Vou deixá-lo bem guardado, mas especialmente na memória, afinal, cristal que quebra não cola mais.
(Mariana P.)
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Para desfazer o quebra-cabeças
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Tipo criança
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
E sempre haverá o acaso.
domingo, 27 de novembro de 2011
Uma chuva de certezas
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Um dia tudo acaba
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Procura-se clarão
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Iemanjás e o começo de outras histórias
Na mala, que na verdade era uma mochilinha jogada nas costas, trouxe uma muda de roupas, aquele velho livro que degustava há tempos, tão lentamente que o lia, uma lapiseira e o caderninho que passara a me acompanhar fielmente, desde que abandonei o hábito de levar o computador. Num bolso escondido da mochila, o colar que ele me dera para ser lembrado, minutos antes do ultimo beijo de despedida. Num bolso escondido em mim, aquele sentimento que fora um dia tão fortemente negado, ou rejeitado, até que resolvemos nos aceitar.
Cheguei. Tinha muito o que pensar e, particularmente, meditar. Arrumei carona no aeroporto; rapidamente eles me viram desaparecer pelo portãozinho branco de madeira daquela tão conhecida casa. Larguei a mochila num canto, não antes de tirar os sapatos e sentir o chão. Vaguei lentamente em direção à porta de vidro, observada pelas mais de mil Iemanjás pintadas, esculpidas e mosaiceadas pelas paredes. Já ouvia o som inebriante das ondas e sentia o poder que ele tinha sobre mim, em todos os níveis – corpo, mente, espírito. Passei pela portinha e senti a areia sob meus pés, o cheiro e o tato da maresia me invadindo lenta e gentilmente. Não havia sequer uma luz acesa na casa, mas a lua, incandescente, iluminava todo o velho caminhozinho de areia e matinhos até a beira do mar. Sentei-me na areia e transcendi, com o olhar pregado no céu e suas estrelas infinitas, e os ouvidos no som do oceano, gigante, que se estendia à minha frente. Agradeci em silêncio e divaguei sobre o maravilhoso início que tinha aquela nova jornada que eu acabava de começar. E com a bênção dos orixás, desejei-me sorte.
(Mariana Pio)
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Um tipo clichê nada clichê.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Descobriu a estupidez
domingo, 6 de novembro de 2011
Soneto de cá pra lá
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Resenha sobre um rolo e uma fuga
Passou por ele rápido no meio da multidão, meio descabelada e um pouco bêbada, mas sem perder o momento do flerte – a tradicional e discreta troca de olhares. Era um show de uma antiga banda de rock, já meio decadente. Idas e vindas, sobes e desces, vais e voltas, uma hora ele se aproximou, com seu all star e sua não terminada tatuagem no braço. Uma brincadeira com uma conhecida que a acompanhava, pegando alguma bebida no balcão. Outra com ela e, de repente: “Eu não te conheço de algum lugar?” Pronto! Que fala barata. Conversa vai, conversa vem, realmente se conheciam de algum lugar. Ela o havia julgado mal. Algum lugar, vários amigos em comum, eventualmente se encontrariam por aí, de qualquer forma. Quem sabe? era absolutamente inesperado. Mais conversa, um convite pra sair. “por que não?”, pensou.
Sairam. De repente era hábito e já durava algum tempo – umas saídas, uns baseados, um bocado de rock. Se davam bem. Em todos os sentidos. Um dia, ele a surpreendeu com uma camisa daquela banda que, em comum, curtiam muito. No outro, tocava John Mayer na guitarra enquanto ela ouvia, encantada. Mas, droga, aí começaram a surgir aqueles sintomas - de bem estar, e de ficar tão a vontade com alguém, e toda aquela endorfina... Apesar de que fazia já algum tempo desde a ultima vez, ela sabia bem o que eles significavam. E onde isso ia parar. As borboletas no estômago precisavam ser mortas.
Por sorte ou ironia, de repente lá estava ela, embarcando novamente num avião, para longe dele e dos seus rocks. Lá, n’outro continente, começou a se entender com sua covardia – não queria se apaixonar. Era o momento da fuga. Então, fugiu.
(Mariana Pio)
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Destinados à separação
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Vivendo pelo Sol
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Perdida no canteiro
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
O amor engorda
terça-feira, 18 de outubro de 2011
II Fórum Mineiro de Segurança Pública
Vendas no D.A. da PUC Praça da Liberdade, no blog: seminariobiopolitica.blogspot.
Dr. Luis Claúdio Chaves, presidente da OAB-MG; Professor Carlos Augusto Canedo, Procurador de Justiça do Estado de Minas Gerais; Nilmário Miranda Ex-deputado federal, ex-Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, ex-Ministro dos Direitos Humanos; Dr. Jésus Trindade Barreto Júnior, Chefe Adjunto da Policia Civil do Estado de Minas Gerais; Procurador Epaminondas Fulgêncio, Procurador do Estado de Minas Gerais; Coronel Genedempsey Bicalho Cruz, Secretário Municipal de Segurança Urbana e Patrimonial da Prefeitura de Belo Horizonte; Professora Cármen Rocha, sub-secretária de Estado de Direitos Humanos de Minas Gerais e Durva Ângelo Andrade, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais são outros dos renomados palestrantes.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Seja o que for, seja.
(Mariana Magalhães)
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Passado não precisa de esparadrapo
Convivi no dia-a-dia
Me confundi com a euforia
Me iludi com a mentira
Me entristeci e fiquei perdida
Hoje,
você volta diferente
com um sorriso meio ausente
sem explicar muito o presente
Parece querer consertar o passado
fazendo do que deu errado
forma de aprendizado
Penso que ainda é complicado
Não se conserta um coração quebrado
com esparadrapo.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Amores ad hoc
De amores ad hoc posso falar
Vêm, vão, nunca são pra ficar
As vezes duram um pouco
Podem até fazer sonhar
Mas sempre se vão
Pra não mais voltar
A idéia é aproveitar
Enquanto o amor de verdade
Faz hora pra chegar
(Mariana Pio)
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Perdida na multidão
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Encontro
Vinícius dizia que
“a vida é a arte do encontro”.
Nessas andanças pelo mundo
encontrei alguém.
Por um momento acreditei
no “para sempre”
mas
o “pra sempre sempre acaba”...
Afinal de contas,
o meu encontro
eu achei
que fosse um abraço
mas pra quem eu abraçava
era só um esbarrão.
Virou-se e foi-se embora.
Partiu para uma direção qualquer
e eu,
para outra.
Quem sabe noutra vida
nos reencontramos
num abraço de verdade.
(Mariana P. - 25/9/11)
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Meu Tapete
domingo, 25 de setembro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Amor pra toda vida
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Capricho
Vontade de nascer de novo
vontade de fazer tudo de novo
vontade de te reviver
vontade de te rever
vontade de não te perder
vontade de não te ver morrer
dentro de mim de novo.
(Mariana Magalhães)
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Papai Noel no Barraco
Com você, Papai Noel,
Eu sonhei o ano inteiro
Com seu saco de papel
Todo cheio de dinheiro
Dizia-me toda gente,
Que você era bonzinho...
Que a todos dá presente,
Que a todos dá carinho
Por você, sofri um dia,
Por lhe querer imitar,
O que fiz, ninguém sabia,
Não pretendia contar.
Eu apanhei na vizinha,
As botas que engraxava...
Cortei as tranças branquinhas
Da vovó que cochilava.
E com roupão vermelho,
Completei a fantasia...
E perguntei ao espelho
Se com você parecia
A resposta pra comigo,
Foi pesada, foi profunda...
Depois de muito castigo,
Inda caí numa tunda!
Depois disto comecei
A fazer economia...
Não mais na rua brinquei,
Nem mesmo um doce comia.
E comprei uma chinelinha
Pra poder lhe esperar...
Deixei-a sempre novinha,
Sem nunca querer calçar.
E chegando o grande dia,
Da grande festa afinal,
Gritei também com alegria,
Viva a noite de Natal!
E a meia noite soou,
Cada sino repicava...
Missa do galo acabou,
Papai Noel não chegava!
Fui dormir impaciente,
A cada instante acordava,
Dei um salto de repente,
Era um rato que passava.
Fui correndo ao despertar,
Transbordante de alegria...
Quanta coisa ia ganhar,
Calcular eu não sabia!
Mas, qual não foi meu espanto,
Ao ver no quarto sombrio,
Meu chinelo lá no canto,
Abandonado e vazio!
Será que você, velhinho,
É exigente, de fato?
Não gosta de chinelinho,
Só põe presente em sapato?
Você é mesmo cruel!
Você é mesmo dureza!
Pois você, Papai Noel,
Não dá bola pra pobreza!
Quanta tristeza, então,
Ao saber que nesse saco,
Nem um pedaço de pão,
Você traz pro barraco!
(Eunice Miranda - 1952)
domingo, 11 de setembro de 2011
Escrever, para mim, é viver.
"Dizem que sou muito ingênua, boba, que acredito em tudo o que me falam. Dou mesmo meu voto de confiança a quem conheço, tenho na cabeça, que é melhor acreditar nas pessoas do que sempre ficar com um pé atrás. O que não sabem sobre mim é que na maioria das vezes eu espero o desapontamento. Eu dou o voto de confiança, mas por algum motivo, espero que me decepcionem. Acho que em algum nível eu quero que me decepcionem... Não me orgulho disso, mas penso isso. Descobri que o amor que pensei que existisse, não está nem perto de existir. Descobri que com o sofrimento que passo a cada relacionamento, me torno mais forte, mais forte e mais criativa. Minha tristeza me faz tirar uma força do peito, e essa força me faz escrever de uma forma insana. Não digo poemas ou textos cheios de palavras bonitas em que os outros se inspirem, mas quando digo escrever, falo de desabafar tudo aquilo que guardo dentro de mim. E com cada palavra que escrevo, mais aprendo comigo mesma, mais me sinto bem e, acredite ou não, mais eu amadureço. Não quero dar a impressão de que gosto de sofrer, mas tenho consciência de que só assim vou poder crescer internamente e escrever cada vez mais. Que, aliás, descobri recentemente ser o meu maior hobby, meu maior prazer. Ultimamente, não tem nada que me faça mais feliz do que escrever. Por isso, a única coisa que tenho para dizer, é muito obrigada a todos que, por seus motivos particulares, não continuaram comigo. Ao contrário do que muitos pensam e sentem, eu prefiro refletir que tudo tem seu motivo positivo. Posso chorar, posso ficar triste... mas no final, sei que vou ficar bem. Meus amores acham que me enganam, acontece que eles não sabem de algo que descobri para mim, mudar é bom, em todos os sentidos. Preciso das experiências para continuar com os meus versos. Tenho necessidade de mudar, fazer coisas novas, não posso parar com os meus escritos, do contrário, morro por dentro. Cada palavra que coloco no papel é uma parte de mim que se descobre mais viva."
(Mariana Magalhães)
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Aviso aos navegantes
Meu objetivo aqui é simples. Dizer aos cidadãos passivos que, passividade é uma escolha e não um estado no qual não há possibilidade de mudança de pólo. É possível sim ser ativo na política. É possível sim, fazer a diferença dentro do governo sendo um simples cidadão que tem vontade de mudança. Aliás, um simples cidadão com vontade de mudança, quando procura ser ouvido, sempre acha um meio. Basta querer. Basta tomar uma única atitude.
Qualquer ação faz diferença, principalmente, entre uma população que se encontra inerte desde que a ditadura militar acabou. O poder do povo unido faz toda a diferença. E isso, não é discursozinho de político, isso é fato. Quem não acredita me faça o grande favor, use dos artifícios que existem em suas mãos para descobrirem, para aprenderem. Se você é alguém que não aprendeu na escola ou não teve a chance de aprender, que muitas das grandes mudanças políticas que ocorreram pelo mundo, em diferentes épocas, ocorreram porque a população revoltada com as politicagens anti democráticas, foram as ruas, gritaram, reivindicaram e lutaram até conseguirem mudanças. Pessoas, usem a tecnologia a seu favor. Se você não sabe o que ocorre na política do seu país, procure saber. A internet existe para isso, é a forma mais fácil e rápida de se conseguir informação, hoje em dia. Ela não serve apenas para a diversão que as redes sociais fornecem. Aliás, pessoas, usem a força dessas redes sociais para se unirem contra a corrupção, contra a impunidade.
Muitos, na verdade, diria que 99% da população atual brasileira, adora reclamar. Reclamar é fácil, é prático, sem contar que, se o objetivo da reclamação em questão for provar para outro que você é alguém que se interessa pela política e sabe do que ocorre dentro dela, é, reclamar é o melhor caminho. Não quero que confundam meu objetivo aqui. Reclamar é essencial, é reclamando que se começa a chamar a atenção para o que não está bom. Mas reclamar sem agir, é completamente ineficaz. É a maior forma de passividade dentro da política. REAJAM. Procurem saber como os impostos estão sendo distribuídos, critiquem, falem, escrevam, apareçam. Afinal, aquele dinheiro que vocês pagaram de imposto no final do mês, está sendo desviado, isso é fato. Tudo aquilo que você investiu na educação brasileira, para que ela seja descente e excelente, está indo para a conta bancária de muitos políticos corruptos, ao invés de ir para a conta bancária de professores capacitados e que merecem um salário decente e digno. Você sabia que, se você tem filho e paga por uma boa educação em uma escola particular para ele, você está apenas pagando pelo ensino duas vezes? É. Seu filho tem direito a um ensino público e de qualidade, mas ao invés de você reivindicar esse direito dele, você prefere pagar por uma escola particular.
Temos que exigir que as medidas paliativas acabem. Que a governamentalidade atual acabe. Precisamos de uma reforma geral. Precisamos exigir que o ficha limpa dê certo. Precisamos que os políticos corruptos sejam desmascarados. Precisamos que o governo capitalista brasileiro, pare de pensar apenas na estabilidade do mercado, e comece a pensar na estabilidade na vida do brasileiro. Precisamos que a corrupção seja aprovada como crime hediondo. Precisamos de seriedade. Precisamos de honestidade. Precisamos de interesse social ao que acontece dentro da política. Precisamos de cidadãos brasileiros com vontade de mudança. PRECISAMOS URGENTE.
Estou cansada de ver dentro do meu meio social, aqueles que sentam em um bar e começam a discutir política. Não quero indignação com fim de aumentar o ego intelectual. Eu prefiro me abster nesse tipo de conversa. Cansei de ouvir pessoas, até mesmo dentro de uma faculdade de Direito, que dizem que não gostam de política ou que não gostam de discutir política. Peço a essas pessoas que me façam um favor, não falem por ai que vocês são cidadãos brasileiros, para mim, vocês são meras pessoas que moram no mesmo país que eu. Cidadão é aquele ativo, que procura saber o que está ocorrendo no seu país, que procura tentar mudar da forma que for possível. Qualquer atitude faz uma diferença tremenda. A simples ação de passar conhecimento para aquele que não possui, já faz uma diferença enorme.
Comecem a lutar pelos seus direitos. A constituição não prevê igualdade para que prevaleça a desigualdade. Por favor, UNAM-SE brasileiros. Lutem. Critiquem. Façam acontecer.
Espero que, dentre a maioria das pessoas que lerem esse texto, não apenas leiam, mas que passem a minha indignação para a frente. E aos navegantes, deixo meu recado dado. Faço meu papel de cidadã brasileira. E continuarei fazendo. Para aqueles que escutarem o hino nacional, prestem atenção na letra, “Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve!”, comecei a ver essa frase como um pedido de socorro. “Salve!, Salve!” – Precisamos de mais heróis, o governo já está cheio de vilões para serem combatidos.
(Mariana Magalhães)
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Era uma vez, a Insensatez...
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
E era só mais um rock.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
O primeiro ano de muitos que virão
Comemorando um ano de Síndrome do Chico, com mais de 10.000 acessos, gostaríamos de fazer um post especial.
Primeiramente, gostaríamos de agradecer a todos que acessam e curtem nossos posts, vocês nos incentivam a continuar postando e escrevendo!
Como falamos no "Le Début" a um ano atrás, como autoras, e ao mesmo tempo, partícipes desse blog, faremos um post especial selecionando entre os antigos posts os mais especiais para cada uma.
=)
Bisous,
MM e MP.
Mariana Magalhães - posts especiais:
O meu preferido meu - Fertilidade Criativa
O meu preferido seu - O vestido por baixo da armadura
O mais polêmico - Não merece título.
O mais nostálgico - Meu vento
O meu preferido que as duas escreveram juntas - John Mayer para homens e mulheres
O mais significativo - Novo epitáfio
Mariana Pio - posts especiais:
O meu preferido meu - A história do bilhetinho azul
O meu preferido seu - Apenas mais uma
O mais polêmico - Não merece título.
O mais nostálgico - Sentimento sem nome
O meu preferido que as duas escreveram juntas - John Mayer para homens e mulheres
O mais significativo - Stela
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Stela
Stela
Stela vem das estrelas
Ela e sua doce expressão
Mal posso provar minha admiração
Inocente e bela prova
De que a vida não é em vão
Toda amor,
Batemos em um só coração
Toda poesia,
Seu toque que amacia
Qualquer dor anestesia
E meu coração acaricia
Lembra-me que tudo dará pé
Que Stela, nada sendo, tudo é
E que a humanidade
De nada vale
Sem ter fé
Por perto sempre estará
Stela, conto contigo
Pra meu pranto acalmar
Toda gratidão nunca será suficiente
Meus agradecimentos em nome de toda gente
Que ajudas, Stela,
Sendo tão presente
E fisicamente tão ausente
Aos nossos pobres olhos
De humanos tão carentes
Stela,
És todo ser
Ainda sem poder lhe ver
Continuo a lhe agradecer
Para que possas saber
Que és parte do meu ser,
Guia do meu viver,
A cada dia que amanhecer
Ante sua presença
O sangue que corre em cura intensa
Recebe e emana
Toda boa sensação
Pelo corpo e pela alma
Cada vez mais sãos
Olhar e sorriso que nunca senti mais puros
Toca e mostra seu porto seguro
Transmitindo toda ternura
Não há amargura
Que Stela não cura.
(Mariana P.)
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Before sunrise
We have no idea where we're going
(Poema recitado no filme "Before sunrise", por um 'vagabundo versão vienense' - homem que diz que ao invés de pedir dinheiro, pediria uma palavra, com essa palavra faria uma poesia, e os personagens, Jesse e Céline, decidiriam quanto de dinheiro ele merecia ganhar por ela.)
Fonte:
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Fui hipócrita?!
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Será o Calor?
Eu me deitava na areia sob o Sol, e o calor não me deixava pensar. Confesso que eu mesma não queria muito, por isso não era um sacrifício deixar a mente vazia. Então, de repente, interrompendo minha gloriosa lacunez de pensamentos, ela aparecia. Aquela que eu não vira nos últimos dias antes de ir parar ali, naqueles milhares de quilômetros distantes. Ela, que, confesso, não esperava (queria, na verdade), ver por ali. A mesma pessoa que me havia mostrado todo um universo diferente em tão pouco tempo. Ela vinha sorrateira em memórias de um tempo atrás, em outro lugar, onde tudo aconteceu além do inesperado; rapidamente passava de memórias a pensamentos que refletiam vontades, e rapidamente lá estava ele novamente, o calor me consumindo, fazendo com que aquelas imagens evanescessem de repente. Às vezes alguém me perguntava, aparentemente muito distante, do que é que eu estava rindo, e eu respondia qualquer coisa sem muito sentido, me dando conta de que havia mesmo um sorriso ladrão estampando meu rosto. Os dias se passavam assim, quase que ligeiros, com a ajuda do calor para que os pensamentos dinfundidos em lembranças não me consumissem demais. Mas as noites... Elas nunca teriam acabado sem algumas garrafas de vodka que me anestesiassem o cérebro, a mente, tudo...
(Mariana P.)
(jan./2011)
domingo, 21 de agosto de 2011
Apenas mais uma
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Amy agora virou fuligem
Saiba mais:
http://www.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_7/2011/08/15/ficha_agitos/id_sessao=7&id_noticia=42574/ficha_agitos.shtml#.Tku3XzUrx4U.facebook
terça-feira, 16 de agosto de 2011
A certeza do passado
o tempo passa devagar
e toda criança
espera que ele passe rápido
para poder viver aquela pessoa
que cada um sonha ser
depois de mais velhos
começam aos poucos
sonhar que o tempo volte atrás
para poder ser novamente
aquela criança tão cheia de sonhos...
O passado se torna atraente
e o medo de envelhecer
se torna crescente
a vontade de voltar no tempo
é diferente
para cada um no presente
tem quem ache
que nasceu no tempo errado
e tem quem queira concertar os erros do passado
mas a verdade é igual para todos
o futuro traz o medo
com sua incerteza,
o presente traz a monotonia
com sua certeza
e o passado traz a saudade
da certeza que um dia foi incerta."
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Especial Caio F.
"E tem o seguinte, meus senhores: não vamos enlouquecer, nem nos matar, nem desistir. Pelo contrario: vamos ficar ótimos e incomodar bastante ainda."
"Quando partiu, levava as mãos no bolso, a cabeça erguida. Não olhava para trás, porque olhar para trás era uma maneira de ficar num pedaço qualquer para partir incompleto, ficado em meio para trás. Não olhava, pois, e, pois não ficava. Completo, partiu."
"Frágil – você tem tanta vontade de chorar, tanta vontade de ir embora. Para que o protejam, para que sintam falta. Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço. Um dia mandará um cartão-postal de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra. Escreverá: penso em você. Deve ser bonito, mesmo melancólico, alguém que se foi pensar em você num lugar improvável como esse. Você se comove com o que não acontece, você sente frio e medo. Parado atrás da vidraça, olhando a chuva que, aos poucos começa a passar."
"Chorar por tudo que se perdeu, por tudo que apenas ameaçou e não chegou a ser, pelo que perdi de mim, pelo ontem morto, pelo hoje sujo, pelo amanhã que não existe, pelo muito que amei e não me amaram, pelo que tentei ser correto e não foram comigo. Meu coração sangra com uma dor que não consigo comunicar a ninguém, recuso todos os toques e ignoro todas tentativas de aproximação. Tenho vergonha de gritar que esta dor é só minha, de pedir que me deixem em paz e só com ela, como um cão com seu osso. A única magia que existe é estarmos vivos e não entendermos nada disso. A única magia que existe é a nossa incompreensão."
"Só que homossexualidade não existe, nunca existiu. Existe sexualidade - voltada para um objeto qualquer de desejo. Que pode ou não ter genitália igual, e isso é detalhe. Mas não determina maior ou menor grau de moral ou integridade."
"Eu sei o que você pensa quando olha pra mim. Talvez se eu fosse mais comportada, falasse mais baixo e não chamasse tanta atenção. Talvez se eu bebesse um pouco menos, te desse menos trabalho e não fosse tão do agora. Talvez se eu não tivesse chegado tão perto, nem te tocado tão fundo, nem sido tão eu... talvez haveria alguma possibilidade."
"E eu não tive tempo de dizer que quando a gente precisa que alguém fique a gente constrói qualquer coisa, até um castelo".
"Liguei o rádio. Além dos pensamentos, queria outros ruídos no cérebro. Mais profanos, menos confusos."
"No meio da fuga, você aconteceu."
"Podia ser só amizade, paixão, carinho, admiração, respeito, ternura, tesão. Com tantos sentimentos, (...) tinha de ser justo amor, meu Deus?"
"Onde andará? (“Onde andará?” é das perguntas mais tristes que conheço, sinônimo de se perdeu)."
"O tempo todo me perguntando coisas do tipo o que fiz? Será que estou agindo do jeito certo? E há um jeito certo? Se houver, qual é? Por aí."
"Não tenho tido muito tempo ultimamente, mas penso tanto em você que na hora de dormir vez em quando até sorrio."
"Gosto de pessoas doces, gosto de situações claras; e por tudo isso, ando cada vez mais só."
"Seu sorriso derretia satélites e corações gelados."
"Meio que tropeçou no inesperado da coisa."
"Todo atento para não errar, errava cada vez mais."
"Acontece que descargas, não quero parecer alarmista, às vezes entopem. E devolvem justamente aquilo que deveriam levar embora."
"Se a realidade te alimenta com merda, meu irmão, a mente pode te alimentar com flores."
"Queria saber. Saber não, não quero saber nada, queria conseguir. Conseguir também não — sem esforço, é como eu queria."
"Um café e um amor. Quentes, por favor."
"(...) um dia de monja, um dia de puta, um dia de Joplin, um dia de Tereza de Calcutá, um dia de merda."
"De mais a mais, eu não queria. Seria preciso forjar climas, insinuar convites, servir vinhos, acender velas, fazer caras. Para talvez ouvir não. A não ser que soprasse tanto vento que velejasse por si. Não velejou."
“Eu preciso muito deixar acontecer o momento da renovação, trocar de pele, mudar de cor. Tenho sentido necessidades do novo, não importa o quê, mais que seja novo, nem que sejam os problemas. Preciso deixar a casa vazia para receber a nova mobília. Fazer a faxina da mente, da alma, do corpo e do coração. Demolir as ruínas e construir qualquer coisa nova, quem sabe um castelo.”
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Mais de uma estação
sábado, 6 de agosto de 2011
Moço
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
A História do Bilhetinho Azul
A noite fora maravilhosa. Não havia mais expectativas – o sexo se tornara agora íntimo, como tudo o que os rodeava. Estavam profundamente envolvidos, a essa altura. O amor tinha cruzado o limite de ser um abraço curto pra não sufocar. Cruzou a tênue linha rindo diabolicamente e olhando para trás. Por isso, ela o fez com enorme pesar no coração – aquela angústia que faz o coração parecer minúsculo. “É preciso”, ela pensava, tentando se convencer de que realmente o era. Seu coração pedia que parasse, mas ela, que nunca o havia dado muita atenção, continuava calando-o num gesto de desespero semi-consciente. Assim, lançou um último e demorado olhar naquele com quem havia compartilhado os últimos meses. Estava ali, adormecido, inocente da surpresa que o aguardava pela manhã, quando acordasse com sono e sem vontade de acordar, depois de todo aquele sussurro misturado com suor. Sentada na beirada da cama, ao lado dele, ela fotografava com os olhos o abajour no criado-mudo, que continuava com a luz baixa, ambiente, iluminando fracamente as duas taças de vinho tinto não terminadas, uma ponta de baseado, e as várias latinhas de cerveja cheias de bituca de filtro vermelho em cima da mesa ao lado. O som velho continuava a repetir o mesmo CD que estava lá dentro há horas, tocando aquele velho blues. Haviam rendido na noite. Ela que, secretamente, se despedia. Ele que, inocentemente, se entregava. Virou-se pro lado e deu-lhe um último olhar de perto, mirando diretamente aquela pinta no queixo que ela tanto gostava. Levantou-se, vestiu o sutiã de qualquer jeito, com uma alça meio torcida, pegou a calcinha que até então estivera jogada na poltrona, colocou o vestido preto curto de últimas-noites e pegou a bolsinha que estava jogada embaixo da bermuda dele, já amarrotada. Tirou de dentro uma caneta que colocara ali estrategicamente na véspera, junto com um pedaço de papel azul, e escreveu, com seus garranchos: “Chuchu, vou me mandar. É, eu vou pra Bahia, talvez volte qualquer dia. O certo é que eu to vivendo, eu to tentando... Nosso amor foi um engano”. Deixou no criado, ao lado do cinzeiro, esperando que a ponta do baseado pudesse ajudá-lo, quem sabe. Pegou os sapatos de salto um tanto gastos e saiu, sem qualquer barulho. Fechou a porta atrás de si e ergueu a cabeça, na direção do fim do velho corredor de tapete puído, onde a janela iluminou, com o sol recém-nascido, sua gloriosa maquiagem dormida e o resto de perfume misturado com álcool e maconha que exalavam da pele e dos cabelos, ainda desgrenhados pela noite. Colocou a mão no peito esquerdo, enquanto mirava pela última vez a maçaneta daquele quarto já tão conhecido, mais até do que pretendia. Queria entender, afogada em todo aquele medo, como podia ser tão demente, inconseqüente, porra louca e ainda amar... E assim, não querendo ser incomodada novamente com aquele tipo de pensamento, saiu para a luz do dia, assistindo a toda aquela correria já àquela hora da manhã, com os sapatos ainda dependurados na mão – ônibus que vão e vêm de todos os lugares, homens e mulheres apressados que poderiam ser várias experiências... aquele velho e promissor mundo que não havia mudado, apesar da dor que sentia secretamente.
(Fiz uma história pra música do Cazuza.)
(Mariana P.)
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Ironia Humana
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Trâmites Jurídicos
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
sábado, 23 de julho de 2011
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Meu refúgio
(Mariana Magalhães)
domingo, 17 de julho de 2011
Relacionamentos do século XXI
o romance acabou
as flores morreram
o respeito sumiu
o amor não é mais infinito
o coração não sente mais paixão
corpos se tornaram objetos
desejos se tornaram saciaveis
casar não tem mais sentido
monogamia é algo ridículo
e amor próprio significa
viver sozinho."
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Dia mundial do rock
Em 13 de julho de 1985, Bob Geldof organizou o Live Aid, um show simultâneo em Londres na Inglaterra e na Filadélfia nos Estados Unidos. O objetivo principal era o fim da fome na Etiópia e contou com a presença de artistas como The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins (que tocou nos dois lugares), Eric Clapton e Black Sabbath.
Foi transmitido ao vivo pela BBC para diversos países e abriu os olhos do mundo para a miséria no continente africano. 20 anos depois, em 2005,Bob Geldof organizou o Live 8 como uma nova edição, com estrutura maior e shows em mais países com o objetivo de pressionar os líderes do G8 para perdoar a dívida externa dos países mais pobres erradicar a miséria do mundo.
Desde então, o dia 13 de julho passou a ser conhecido como Dia Mundial do Rock.