terça-feira, 18 de dezembro de 2012
A garota ninguém
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Insatisfação Temporal
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Roleta Russa
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Faça as contas
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Amor parasita
domingo, 28 de outubro de 2012
Marasmo de 40ºC
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Não foi nesse voo.
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Não conto meus tocs pra ninguém
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Válvula de escape
o coração acelerou
Eu precisava correr
na verdade,
eu precisava escrever
Enquanto não desabafasse
minhas inquietações
através dos meus garranchos
nunca conseguiria
acalantar meu coração dos prantos.
(Mariana Magalhães)
terça-feira, 18 de setembro de 2012
A consciência tarda, mas não falha.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Três doses de tempo
terça-feira, 4 de setembro de 2012
O itinerante das sombras
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Versos Curtos
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Poetisa do XXI
terça-feira, 7 de agosto de 2012
O pedido pelo ônibus
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Substituível
segunda-feira, 23 de julho de 2012
O viajante
domingo, 15 de julho de 2012
Tormento de escritor.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Não quero acordar.
(Mariana Magalhães)
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Não é um conto de fadas
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Todo dia
No mundo é preciso ter emprego
Para não sustentar o desapego
O narcisismo capitalista continua
Mas você está a pé pela rua
Para o Presidente só falta ir a Lua
E continua a disputa
Você tem um mestrado a menos que o filho da puta
Sua vida passa e o mundo continua
Ninguém liga se você precisa de ajuda
Na sua cabeça segue o dilema
E ainda existe um problema
Do sistema você se cansou
Mas o seu filho ainda não jantou.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Os impostos silenciosos
É preciso pensar o papel do Estado como gerador de qualidade social, principalmente a partir da seguinte questão: quem é o proprietário do que é público? O adequado seria afirmar: o povo, mormente o "povão", que, por ser maioria, é o grande contribuinte. Ora, o "povão" não se coloca nessa condição porque acha que não paga impostos; aliás, ele se humilha no equipamento público porque não sabe que o financia. É por isso que o povo chama a escola do "governo", o hospital do "governo" e, portanto, de graça ou graciosamente.
terça-feira, 22 de maio de 2012
Pseudo psicóloga
Não sou psicóloga e nem nada parecido, mas descobri que sou metida a uma, o pior é que alguns indivíduos me procuram com a simples necessidade do desabafo.
Mas, bom, não vamos fugir do assunto. Sei exatamente do que você precisa. Apenas duas coisas. Não são simples, mas também não são impossíveis. A primeira delas é tirar a ‘capa’ que você criou para você mesmo, de que sua vida é uma merda. Os problemas são o tempero dessa loucura em que você vive. Agora é a hora de acabar com o martírio. E a segunda coisa, é a mais importante. É aquilo que vai te libertar para conseguir ser feliz com uma mulher, comigo de preferência. Leia com atenção para que todas as suas dúvidas se libertem da sua mente preocupada. Ai vai: as pessoas não são iguais, melhor ainda, nem todas as mulheres querem te ver magoado, com o coração doendo.
Na verdade, as que querem isso são raras e provavelmente elas desejam isso porque, em alguma ocasião, você deve tê-las magoado primeiro com essa sua mania de fazer tudo antes que possam fazer com você. RELAXA. Síndrome de perseguição não ajuda ninguém. Como diria um cara invejável da literatura: ‘Relaxa, baby, e flui: barquinho na correnteza, Deus dará’.
Sai dessa logo, aproveita essa sua saúde toda. Larga as dúvidas e vem viver na certeza de ficar comigo.
E nesse meio tempo, vou ficando por aqui, escrevendo e matutando como vou conseguir te fazer entender que você deve vim logo para me fazer dormir.
(Mariana Magalhães)
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Carta do Juiz
(Mariana Pio)
terça-feira, 1 de maio de 2012
Insônia criminosa.
Dizer que acordei agora por sua culpa seria romanticamente exagerado, mas confesso que já perdi várias horas de sono.
Me pergunto como é possível que você continue em liberdade se por tantas vezes perturbou meu repouso noturno.
Estou com o telefone em mãos, pronto para acionar o já conhecido disque denúncia e me queixar de você, mais uma vez.
Só não o faço, pois, em último caso, sua condenação não seria o suficiente para reparar o dano causado e me deixar reconfortado.
Você, perspicaz do jeito que é, continuaria me atormentando não importa onde esteja, seja qual for o presídio e seu respectivo nível de segurança.
Se juiz eu fosse e tivesse a oportunidade de julgar o caso, enfim teríamos uma solução.
Me sentenciaria a pena de morte por decapitação.
Pra te tirar da cabeça, só tirando ela fora.
Não me restam medidas alternativas.
Todavia, se juiz eu fosse, estaria impedido de te julgar em qualquer instância.
Me declaro, de ofício (não vou esperar sua provocação), suspeito por motivo íntimo.
Inacreditavelmente, por Klaus Bovendorp.
(Klaus Bovendorp)
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Médica dos corações
são sua especialidade
Já encontrou muitos
e continua a procurá-los
Reconstrói pedacinho por pedacinho
Dá ouvido e carinho
Palavras de consolo
são como cola potente
Ensina que nada será como antes
Mas que a força vem de uma fraqueza
Coloca tudo no seu devido lugar
Com tempo e dedicação
Mas depois de curados
fica sozinha
Ela é a transição
para novos amores
Mas depois que os reabilita
Dilacera o seu próprio
Descobriu sua sina
cuida de outros para os outros
e fica sozinha
até o próximo coração
que precisar de reparação.
(Mariana Magalhães)
quinta-feira, 19 de abril de 2012
All Star
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Suco de amora
domingo, 8 de abril de 2012
Feliz aniversário
Belo Horizonte, 4 de abril de 2012
Feliz aniversário.
Tudo de bom, muitas felicidades sempre, que você seja muito realizada e tenha muito sucesso e saúde! Só que não. O que eu queria mesmo falar era que eu te amo, sinto sua falta feito louca, lembro de você todos os dias e me arrependo profundamente do que aconteceu com a gente, seja lá o que for. É claro que não ouso ter a esperança de você me dar outra chance, de modo que isto é só um desabafo; não espero respostas. Arrisco dizer até que nem quero! Desculpe por ter perturbado sua vida com todos aqueles emails e desabafos há quase dois anos, eu só achei que, quem sabe, pudesse ser recíproco e você talvez também sentisse a minha falta, resolvesse me explicar que foi que eu fiz e me falar que também me quer de volta na sua vida. Mas você só pôde expressar sua raiva, rancor e decepção, e eu não a culpo jamais. As pessoas humanas são assim, sabe, a gente erra mesmo. Já se foram anos, sei que você não se esquece disso. Como eu previ que aconteceria, as máscaras caíram, e acho que quem tinha que ser descoberto já foi; aqueles que só se diziam nossos amigos também já se foram, mas outros ficaram e eles também sentem sua falta – irrisoriamente, em comparação comigo. De lá pra cá, tenho me questionado com desagradável frequência como fazer para chegar até você, mas na carência de uma resposta acabo divagando sozinha, devaneando, o que diria se te visse um dia na rua, quem sabe numa festa ou saindo do cinema com sua nova companhia. São tantas hipóteses que não arriscaria nunca divulgá-las assim tão fácil.
A mim resta contar com a ajuda de Deus, do Cosmos ou do Karma, como preferir, para que você acabe voltando pra minha vida, já que não vou te mandar uma carta nem um email e nem um inbox intentando te obrigar a me ouvir, como costumava fazer. Você não sabe da existência dessa carta, e estou pensando em publicá-la no blog, do qual você também não sabe da existência, mas foi a forma que encontrei de gritar pro mundo, mesmo que nunca chegue ao seu conhecimento, que ano após ano eu me lembro do seu aniversário e te desejo TUDO de bom, muitas felicidades SEMPRE, que você seja muito realizada e tenha muito sucesso e saúde, e desejo isso de coração. Que o melhor sempre te guie.
Saudades.
"Nicole".
(Mariana P.)
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Um dose de tempo e gelo, por favor.
sábado, 24 de março de 2012
Monólogo
Madrugada, matuto magro, macrocéfalo, mastiga média morna. Monta matumbo malhado munindo machado, martelo, mochila murcha. Margeia mata maior. Manhãzinha, move moinho, moendo macaxeira, mandioca. Meio-dia, mata marreco, manjar melhorzinho. Meia-noite, mima mulherzinha mimosa, Maria morena, momento maravilha, motivação mútua, mas monocórdia mesmice. Muitos migram, macilentos, maltrapilhos. Morarão modestamente, malocas metropolitanas, mocambos miseráveis. Menos moral, menos mantimentos, mais menosprezo. Metade morre.
Mundo maligno, misturando mendigos maltratados, menores metralhados, militares mandões, meretrizes, marafonas, mocinhas, meras meninas, mariposas mortificando-se moralmente. Modestas moças maculadas, mercenárias mulheres marcadas.
Mundo medíocre. Milionários montam mansões magníficas: melhor mármore, mobília mirabolante, máxima megalomania, mordomo, mercedes, motorista, mãos... Magnatas manobrando milhões, mas maioria morre minguando. Moradia meiágua, menos, marquise.
Mundo maluco, máquina mortífera. Mundo moderno, melhore. Melhore mais, melhore muito, melhore mesmo. Merecemos. Maldito mundo moderno, mundinho merda.
Vídeo do Chico Anísio no Programa do Jô declamando 'Monólogo'.
http://www.youtube.com/watch?v=qIGYZFDl174&feature=share
quinta-feira, 22 de março de 2012
Jurisprudência do Amor
Todo relacionamento traz embutido um processo de conhecimento, ao qual se segue o processo de execução.
A doutrina da mocidade, então, inventou as medidas cautelares e a tutela antecipada. Afinal de contas, com o "ficar", você já obtém aquilo que conseguiria com o relacionamento principal, e, além do mais, toma conhecimento de tudo o que possa acontecer no futuro, já estando precavido.
Esse processo de conhecimento pode, de cara, ser extinto sem julgamento de mérito, por carência de ação. Pior é o indeferimento da inicial por inépcia. E sem contar que na ausência do impulso oficial a coisa não vai pra frente. Havendo ilegitimidade de parte, o que normalmente se constata apenas na fase probatória; ou ainda, a impossibilidade do pedido, não tem quem agüente.
E quando é o caso, ainda mais freqüente, de falta de interesse... aí paciência!
Se ocorrer intervenção de terceiros, a coisa complica, pois amplia objetiva e subjetivamente o campo do relacionamento, transformando-o em questão prejudicial.
Pois, como se sabe, todo litisconsórcio ativo é facultativo, dependendo do grau de abertura e modernidade do relacionamento.
É necessário estar sempre procedendo ao saneamento da relação, para se manter a higidez das fases futuras.
É um procedimento especial, uma mescla entre processos civil e penal, podendo seguir o rito ordinário, sumário, ou, até mesmo, o sumaríssimo... dependendo da disposição de cada um.
A competência para dirimir conflitos é concorrente. E a regra é que se busque sempre a transação.
Com o passar do tempo, depois de produzidas todas as provas de amor, chega o momento das alegações finais... é o noivado! Este pode acontecer por simples requerimento ou então por usucapião. Alguns conseguem a prescrição nesta fase.
E na hora da sentença: "Eu vos declaro marido e mulher, até que a morte os separe". Em outras palavras, está condenado a pena de prisão perpétua.
São colocadas as algemas no dedo esquerdo de cada um, na presença de todas as testemunhas de acusação.
E, de acordo com as regras de direito das coisas, "o acessório segue o principal"... casou, ganha uma sogra de presente. E neste caso específico, ainda temos uma exceção, pois laços de afinidade não se desfazem com o fim do casamento.
Mas essa sentença faz apenas coisa julgada formal. É possível revê-la a qualquer tempo... mas se for consensual, tem que esperar um ano, apenas!
Talvez você consiga um "habeas corpus" e... novamente a liberdade.
Como disse alguém que não me lembro agora, "o casamento é a única prisão em que se ganha liberdade por mau comportamento".
Ah!!! Nesse caso você será condenado nas custas processuais e a uma pena restritiva de direitos: prestação pecuniária ou perdimento de bens e valores.
(por Arnaldo Jabor)
segunda-feira, 19 de março de 2012
Rasteira do tempo
quarta-feira, 14 de março de 2012
Vó
Vó pra não ficar só
Vó pra ensinar a dar nó
Vó com cheirinho de vó
Vó pra amar sem ter dó
Vó que cuida de bicho
Vó suja de carrapicho
Vó que gosta de bingo
Vó pra passear no domingo
Vó que vive na cozinha
Vó que tá sempre limpinha
Vó pra fazer almoço
Almoço de vó, que causa alvoroço
Vó que sempre serve mais
Três pratos da comida que faz
Sempre andando atrás
E perguntando “tem certeza que não quer mais?”
Vó com ou sem cabelo branco
Vó que cura meu pranto
Com a casa cheia de santo
E o sorriso cheio de encanto
Vó, que é sempre consolo
Sossega meu medo e cala meu choro
E lá vem ela de novo
Com mais um pedaço de bolo!
Vó é toda pureza
Também toda beleza
E não há sentimento cuja nobreza
Chegue perto de tamanha grandeza
Vó de pele macia
Sinônimo de harmonia
Tanta paz eu desconhecia
Símbolo de experiência
Vó sabe de tudo um pouco
Cheia de eficiência
Com certeza meu grande tesouro!
Pras lindas da minha vida,
(Mariana P.)