quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O primeiro ano de muitos que virão

Bon Jour!
Comemorando um ano de Síndrome do Chico, com mais de 10.000 acessos, gostaríamos de fazer um post especial.
Primeiramente, gostaríamos de agradecer a todos que acessam e curtem nossos posts, vocês nos incentivam a continuar postando e escrevendo!
Como falamos no "Le Début" a um ano atrás, como autoras, e ao mesmo tempo, partícipes desse blog, faremos um post especial selecionando entre os antigos posts os mais especiais para cada uma.
=)

Bisous,
MM e MP.

Mariana Magalhães - posts especiais:

O meu preferido meu - Fertilidade Criativa
O meu preferido seu - O vestido por baixo da armadura
O mais polêmico - Não merece título.
O mais nostálgico - Meu vento
O meu preferido que as duas escreveram juntas - John Mayer para homens e mulheres
O mais significativo - Novo epitáfio

Mariana Pio - posts especiais:

O meu preferido meu - A história do bilhetinho azul
O meu preferido seu - Apenas mais uma
O mais polêmico - Não merece título.
O mais nostálgico - Sentimento sem nome
O meu preferido que as duas escreveram juntas - John Mayer para homens e mulheres
O mais significativo - Stela

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Stela

Stela


Stela vem das estrelas

Ela e sua doce expressão

Mal posso provar minha admiração

Inocente e bela prova

De que a vida não é em vão

Toda amor,

Batemos em um só coração


Toda poesia,

Seu toque que amacia

Qualquer dor anestesia

E meu coração acaricia


Lembra-me que tudo dará pé

Que Stela, nada sendo, tudo é

E que a humanidade

De nada vale

Sem ter fé


Por perto sempre estará

Stela, conto contigo

Pra meu pranto acalmar


Toda gratidão nunca será suficiente

Meus agradecimentos em nome de toda gente

Que ajudas, Stela,

Sendo tão presente

E fisicamente tão ausente

Aos nossos pobres olhos

De humanos tão carentes


Stela,

És todo ser

Ainda sem poder lhe ver

Continuo a lhe agradecer

Para que possas saber

Que és parte do meu ser,

Guia do meu viver,

A cada dia que amanhecer


Ante sua presença

O sangue que corre em cura intensa

Recebe e emana

Toda boa sensação

Pelo corpo e pela alma

Cada vez mais sãos


Olhar e sorriso que nunca senti mais puros

Toca e mostra seu porto seguro

Transmitindo toda ternura

Não há amargura

Que Stela não cura.

(Mariana P.)

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Before sunrise

Daydream, delusion, limousine, eyelash
Oh baby with your pretty face
Drop a tear in my wineglass
Look at those big eyes
See what you mean to me
Sweet-cakes and milkshakes
I'm delusion angel
I'm fantasy parade
I want you to know what I think
Don't want you to guess anymore
You have no idea where I came from
We have no idea where we're going
Latched in life
Like branches in a river
Flowing downstream
Caught in the current
I'll carry you
You'll carry me
That's how it could be
Don't you know me?
Don't you know me by now?

(Poema recitado no filme "Before sunrise", por um 'vagabundo versão vienense' - homem que diz que ao invés de pedir dinheiro, pediria uma palavra, com essa palavra faria uma poesia, e os personagens, Jesse e Céline, decidiriam quanto de dinheiro ele merecia ganhar por ela.)

Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Before_Sunrise#Continua.C3.A7.C3.A3o

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Fui hipócrita?!

Sempre achei tão engraçado o fato das pessoas serem tão hipócritas em suas crenças e afirmações, que sempre prestei atenção em algumas falas alheias para poder rir depois. Eu sou hipócrita. Também já me contradisse muito. O fato é, pensamos, falamos e demonstramos aquilo que momentaneamente nos convém. Gosto de quem admite a hipocrisia de suas vidas internas. Tenho amigos, aliás, amigas que fazem questão de admitir isso diariamente, elas são raras. Raras e verdadeiras. O machismo tanto quanto o feminismo são hipócritas. Quantas mulheres já falaram que elas tem que ser vistas igualmente aos homens, mas criticam a mulher que teve a coragem de falar para um cara que queria ficar com ele. Assim, como é comum ouvir dos homens que eles adoram mulheres que encaram esse tipo de situação, mas como sempre, são os primeiros a criticar quando descobrem que essa mesma mulher já ficou com outros homens. Particularmente, acho que essa hipocrisia nunca vai acabar. Existem seres evoluídos por ai que conseguem abstrair qualquer tipo de opinião social pejorativa e inútil. Mas, pra variar, são raros. Entendo que a sociedade precisa de padrões para sobreviver, mas eu prefiro ser hipócrita e dizer que a cada opinião hipócrita que eu ouvir, vou continuar rindo... Melhor do que tentar quebrar um padrão para criar outro, e outro, e outro...

(Mariana Magalhães)

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Será o Calor?

Eu me deitava na areia sob o Sol, e o calor não me deixava pensar. Confesso que eu mesma não queria muito, por isso não era um sacrifício deixar a mente vazia. Então, de repente, interrompendo minha gloriosa lacunez de pensamentos, ela aparecia. Aquela que eu não vira nos últimos dias antes de ir parar ali, naqueles milhares de quilômetros distantes. Ela, que, confesso, não esperava (queria, na verdade), ver por ali. A mesma pessoa que me havia mostrado todo um universo diferente em tão pouco tempo. Ela vinha sorrateira em memórias de um tempo atrás, em outro lugar, onde tudo aconteceu além do inesperado; rapidamente passava de memórias a pensamentos que refletiam vontades, e rapidamente lá estava ele novamente, o calor me consumindo, fazendo com que aquelas imagens evanescessem de repente. Às vezes alguém me perguntava, aparentemente muito distante, do que é que eu estava rindo, e eu respondia qualquer coisa sem muito sentido, me dando conta de que havia mesmo um sorriso ladrão estampando meu rosto. Os dias se passavam assim, quase que ligeiros, com a ajuda do calor para que os pensamentos dinfundidos em lembranças não me consumissem demais. Mas as noites... Elas nunca teriam acabado sem algumas garrafas de vodka que me anestesiassem o cérebro, a mente, tudo...


(Mariana P.)

(jan./2011)

domingo, 21 de agosto de 2011

Apenas mais uma

Pensei nas carícias. Balancei a cabeça para tirar as imagens da mente. Me distrai de novo. Lá estava você me beijando novamente. Tentei me conter. Peguei o telefone. Minha bipolaridade me deixa incerta sobre te procurar. O coração gritou. Você ligou. A noite foi ótima, sinto sua falta. Me desejas de novo? Te quero. Me dissolvi em sorrisos, era pura alegria. Imaginei o deleite de te beijar de novo. Me arrumei como você gostava. Estava pronta para te ver. Recebo uma mensagem sua. Era para outra mulher. Declarava as mesmas carícias e desejos. Cai em prantos. Era tudo muito bom para ser realidade. Desiludi completamente. Finalmente aceitei. Minha utopia só existe nos poemas.

(Mariana Magalhães)

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

terça-feira, 16 de agosto de 2011

A certeza do passado

"Quando se é pequeno
o tempo passa devagar
e toda criança
espera que ele passe rápido
para poder viver aquela pessoa
que cada um sonha ser
depois de mais velhos
começam aos poucos
sonhar que o tempo volte atrás
para poder ser novamente
aquela criança tão cheia de sonhos...
O passado se torna atraente
e o medo de envelhecer
se torna crescente
a vontade de voltar no tempo
é diferente
para cada um no presente
tem quem ache
que nasceu no tempo errado
e tem quem queira concertar os erros do passado
mas a verdade é igual para todos
o futuro traz o medo
com sua incerteza,
o presente traz a monotonia
com sua certeza
e o passado traz a saudade
da certeza que um dia foi incerta."

(Mariana Magalhães)

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Especial Caio F.

Sem motivo especial, além de simplesmente ser Caio:

"E tem o seguinte, meus senhores: não vamos enlouquecer, nem nos matar, nem desistir. Pelo contrario: vamos ficar ótimos e incomodar bastante ainda."

"Quando partiu, levava as mãos no bolso, a cabeça erguida. Não olhava para trás, porque olhar para trás era uma maneira de ficar num pedaço qualquer para partir incompleto, ficado em meio para trás. Não olhava, pois, e, pois não ficava. Completo, partiu."

"Frágil – você tem tanta vontade de chorar, tanta vontade de ir embora. Para que o protejam, para que sintam falta. Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço. Um dia mandará um cartão-postal de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra. Escreverá: penso em você. Deve ser bonito, mesmo melancólico, alguém que se foi pensar em você num lugar improvável como esse. Você se comove com o que não acontece, você sente frio e medo. Parado atrás da vidraça, olhando a chuva que, aos poucos começa a passar."

"Chorar por tudo que se perdeu, por tudo que apenas ameaçou e não chegou a ser, pelo que perdi de mim, pelo ontem morto, pelo hoje sujo, pelo amanhã que não existe, pelo muito que amei e não me amaram, pelo que tentei ser correto e não foram comigo. Meu coração sangra com uma dor que não consigo comunicar a ninguém, recuso todos os toques e ignoro todas tentativas de aproximação. Tenho vergonha de gritar que esta dor é só minha, de pedir que me deixem em paz e só com ela, como um cão com seu osso. A única magia que existe é estarmos vivos e não entendermos nada disso. A única magia que existe é a nossa incompreensão."

"Só que homossexualidade não existe, nunca existiu. Existe sexualidade - voltada para um objeto qualquer de desejo. Que pode ou não ter genitália igual, e isso é detalhe. Mas não determina maior ou menor grau de moral ou integridade."

"Eu sei o que você pensa quando olha pra mim. Talvez se eu fosse mais comportada, falasse mais baixo e não chamasse tanta atenção. Talvez se eu bebesse um pouco menos, te desse menos trabalho e não fosse tão do agora. Talvez se eu não tivesse chegado tão perto, nem te tocado tão fundo, nem sido tão eu... talvez haveria alguma possibilidade."

"E eu não tive tempo de dizer que quando a gente precisa que alguém fique a gente constrói qualquer coisa, até um castelo".

"Liguei o rádio. Além dos pensamentos, queria outros ruídos no cérebro. Mais profanos, menos confusos."

"No meio da fuga, você aconteceu."

"Podia ser só amizade, paixão, carinho, admiração, respeito, ternura, tesão. Com tantos sentimentos, (...) tinha de ser justo amor, meu Deus?"

"Onde andará? (“Onde andará?” é das perguntas mais tristes que conheço, sinônimo de se perdeu)."

"O tempo todo me perguntando coisas do tipo o que fiz? Será que estou agindo do jeito certo? E há um jeito certo? Se houver, qual é? Por aí."

"Não tenho tido muito tempo ultimamente, mas penso tanto em você que na hora de dormir vez em quando até sorrio."

"Gosto de pessoas doces, gosto de situações claras; e por tudo isso, ando cada vez mais só."

"Seu sorriso derretia satélites e corações gelados."

"Meio que tropeçou no inesperado da coisa."

"Todo atento para não errar, errava cada vez mais."

"Acontece que descargas, não quero parecer alarmista, às vezes entopem. E devolvem justamente aquilo que deveriam levar embora."

"Se a realidade te alimenta com merda, meu irmão, a mente pode te alimentar com flores."

"Queria saber. Saber não, não quero saber nada, queria conseguir. Conseguir também não — sem esforço, é como eu queria."

"Um café e um amor. Quentes, por favor."

"(...) um dia de monja, um dia de puta, um dia de Joplin, um dia de Tereza de Calcutá, um dia de merda."

"De mais a mais, eu não queria. Seria preciso forjar climas, insinuar convites, servir vinhos, acender velas, fazer caras. Para talvez ouvir não. A não ser que soprasse tanto vento que velejasse por si. Não velejou."

“Eu preciso muito deixar acontecer o momento da renovação, trocar de pele, mudar de cor. Tenho sentido necessidades do novo, não importa o quê, mais que seja novo, nem que sejam os problemas. Preciso deixar a casa vazia para receber a nova mobília. Fazer a faxina da mente, da alma, do corpo e do coração. Demolir as ruínas e construir qualquer coisa nova, quem sabe um castelo.”

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Mais de uma estação

"Me falta inspiração
será que é solidão?
só não pode ser falta de paixão
amo muito em vão
mas não desisto não
ainda acho um coração
que valha mais que um verão
que mereça toda a minha atenção"

(Mariana Magalhães)

sábado, 6 de agosto de 2011

Moço

"Moço
te espero todo dia
você tem meu coração
só falta me amar

Moço, moço
espero poder ficar
contigo em meus braços
até o dia raiar

Moço
sei que entende minha vida
todo mundo tem um passado
que pode até marcar

Moço
tu tens tudo em suas mãos
então faça meu sentimento
ser maior que o tempo

Eu quero
te ter por inteiro
me tornar o seu travesseiro
morrer de amor
de amor me perder"

(Mariana Magalhães)

Resposta parodiada da musica "Moça" de Caetano Veloso.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A História do Bilhetinho Azul

A noite fora maravilhosa. Não havia mais expectativas – o sexo se tornara agora íntimo, como tudo o que os rodeava. Estavam profundamente envolvidos, a essa altura. O amor tinha cruzado o limite de ser um abraço curto pra não sufocar. Cruzou a tênue linha rindo diabolicamente e olhando para trás. Por isso, ela o fez com enorme pesar no coração – aquela angústia que faz o coração parecer minúsculo. “É preciso”, ela pensava, tentando se convencer de que realmente o era. Seu coração pedia que parasse, mas ela, que nunca o havia dado muita atenção, continuava calando-o num gesto de desespero semi-consciente. Assim, lançou um último e demorado olhar naquele com quem havia compartilhado os últimos meses. Estava ali, adormecido, inocente da surpresa que o aguardava pela manhã, quando acordasse com sono e sem vontade de acordar, depois de todo aquele sussurro misturado com suor. Sentada na beirada da cama, ao lado dele, ela fotografava com os olhos o abajour no criado-mudo, que continuava com a luz baixa, ambiente, iluminando fracamente as duas taças de vinho tinto não terminadas, uma ponta de baseado, e as várias latinhas de cerveja cheias de bituca de filtro vermelho em cima da mesa ao lado. O som velho continuava a repetir o mesmo CD que estava lá dentro há horas, tocando aquele velho blues. Haviam rendido na noite. Ela que, secretamente, se despedia. Ele que, inocentemente, se entregava. Virou-se pro lado e deu-lhe um último olhar de perto, mirando diretamente aquela pinta no queixo que ela tanto gostava. Levantou-se, vestiu o sutiã de qualquer jeito, com uma alça meio torcida, pegou a calcinha que até então estivera jogada na poltrona, colocou o vestido preto curto de últimas-noites e pegou a bolsinha que estava jogada embaixo da bermuda dele, já amarrotada. Tirou de dentro uma caneta que colocara ali estrategicamente na véspera, junto com um pedaço de papel azul, e escreveu, com seus garranchos: “Chuchu, vou me mandar. É, eu vou pra Bahia, talvez volte qualquer dia. O certo é que eu to vivendo, eu to tentando... Nosso amor foi um engano”. Deixou no criado, ao lado do cinzeiro, esperando que a ponta do baseado pudesse ajudá-lo, quem sabe. Pegou os sapatos de salto um tanto gastos e saiu, sem qualquer barulho. Fechou a porta atrás de si e ergueu a cabeça, na direção do fim do velho corredor de tapete puído, onde a janela iluminou, com o sol recém-nascido, sua gloriosa maquiagem dormida e o resto de perfume misturado com álcool e maconha que exalavam da pele e dos cabelos, ainda desgrenhados pela noite. Colocou a mão no peito esquerdo, enquanto mirava pela última vez a maçaneta daquele quarto já tão conhecido, mais até do que pretendia. Queria entender, afogada em todo aquele medo, como podia ser tão demente, inconseqüente, porra louca e ainda amar... E assim, não querendo ser incomodada novamente com aquele tipo de pensamento, saiu para a luz do dia, assistindo a toda aquela correria já àquela hora da manhã, com os sapatos ainda dependurados na mão – ônibus que vão e vêm de todos os lugares, homens e mulheres apressados que poderiam ser várias experiências... aquele velho e promissor mundo que não havia mudado, apesar da dor que sentia secretamente.


(Fiz uma história pra música do Cazuza.)

(Mariana P.)

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Ironia Humana

"Tantas formas de se resolver
conflitos de interesses no direito...
e nenhuma forma de resolver
os conflitos do meu coração."

(Mariana Magalhães)

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Trâmites Jurídicos

"Fulano de tal, falecido em 08 de maio de 2003, conforme certidão de óbito em anexo, doravante denominado reclamante, por seu advogado signatário, vem perante Vossa Excelência
ajuizar ação trabalhista..“

(De uma petição inicial na Vara do Trabalho em Varginha-MG)

"O devedor pode ser localizado na casa nº 242 da rua que fica aos fundos do cemitério, não precisando o oficial de Justiça alegar medo, como pretexto para não realizar a diligência, porque se trata de rua despovoada de almas do outro mundo".

(De uma petição, na comarca de São Jerônimo)

" O contestante nega ser o pai da criança, pois não chegou à mãe do investigante.
Mesmo tendo sido uma noite de orgias, com vários participantes, o investigado limitou-se a uma única cópula, com outra pessoa da roda, após o que ficou com o tiche murcho".
(De uma contestação em ação de investigação de paternidade, numa Vara de Família em Porto Alegre)

"A empresa é responsável pois, em casos de assaltos dentro de seus coletivos, deveriam ter câmeras acopladas a satélites, para a segurança de passageiros ."

(De um voto vencido, em acórdão do TJRJ)

"Edital é uma forma de fazer uma pessoa saber o que ela não sabe, só que muitas vezes, porque não lê o jornal, ela não vai mesmo ficar sabendo".

(Resposta em uma prova de Processo Civil, em Faculdade de Direito da Grande Porto Alegre)

"O réu jamais se furtou ao recebimento da citação. Ocorre que reside em um local onde tem várias casas com o mesmo número, uma espécie de apartamento deitado".

(De uma contestação, em processo na comarca de Pelotas, com o réu tentando explicar que não se escondera do oficial de Justiça).

"Bens móveis são aqueles que são fabricados nas marcenarias. Já os bens imóveis são aqueles que não se movimentam, como um edifício, e também, por exemplo, um veículo que por estar sucateado não tem como ser removido".

(De um universitário, ao fazer a diferenciação entre bens móveis e bens imóveis, numa prova de Direito Civil)

"A parte autora diz que no contrato de compra e venda estão presentes o sujeito e o objeto, mas não aponta onde estará o predicado"

(De uma contestação em ação revisional)

"Ordem de vocação hereditária é quando o filho segue a mesma profissão do pai, ou seja,
filho de peixe, peixinho é“

(Candidato, em Exame da Ordem).

"O de cujus deixou uma decuja e 4 decujinhos...“

(De uma petição de inventário em Sorocaba, SP )

"O pedestre não tinha idéia para onde ir, então eu o atropelei"

(Depoimento numa Delegacia)

"Deixei de fazer a citação tendo em vista que o réu está em lua-de-mel e me respondeu por telefone que nos próximos dias não está nem aí...“

(De uma certidão de oficial de Justiça)

Penhorei uma mesa de comer velha, de quatro pés "...

(Certidão lançada por um oficial de Justiça, em Passo Fundo, após efetuar uma penhora)

"O mutuário foi para São Paulo melhorar de vida. Quando voltar, vai liquidar com o Banco”

(Informação de oficial de Justiça, não tendo encontrado o réu)

"Chegando na fazenda do Sr. Pedro Jacaré e em não encontrando o réptil..."

(Início de relatório de perito-avaliador)

"Os anexos seguem em separado.“

(De um termo de encerramento de laudo judicial, em processo que tramitou perante Vara Cível do foro João Mendes – SP)

"... um crucifixo, em madeira, estilo colonial, marca INRI sem número de série.”

(Descrição da penhora feita por um oficial de Justiça de Porto Alegre)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011