terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Reação de Jeitosinha - Capítulo IV

O mundo desabou diante dos olhos de Jeitosinha. Tudo o que ela pensava ser, todos os seus sonhos de menina e a possibilidade de um orgasmo múltiplo clitoriano eram subitamente arrancados para sempre de sua vida! E o que ela diria a Bruno, seu amado, um rapaz de boa índole que trabalhava como caixa no Banco do Brasil?

- Nunca vou te perdoar! Porque, mamãe? Porque você fez isso comigo?

- A revolta saltava de seus olhos cor de esmeralda, como ondas de fogo.

- Calma, querida! Ainda posso desfazer meu erro! A gente conta tudo para o seu pai, eu compro pra você umas cuecas, você corta este cabelo, aprende a cuspir e coçar o saco... Enfim, você recomeça sua vida!

- Mas você não entende, mãe? Eu me sinto uma mulher!!!

- Tá vendo como tudo tem um lado positivo? Você é um traveco e sua mamãe aceita!

As justificativas de Marilena não estavam ajudando muito. Desesperada Jeitosinha saiu de casa e vagou, vagou durante horas pelas ruas da cidade. Acabou concluindo que o melhor era procurar Bruno e dividir com ele sua angústia. "Se ele realmente me ama, vai me aceitar como eu sou", pensou. "O rapaz se surpreendeu ao abrir a porta e encontrar sua amada. Pela rigidez moral de sua criação, Jeitosinha jamais iria até o apartamento de um rapaz solteiro.

- Você aqui, querida?

A moça entrou muda e sentou-se no sofá. Bruno toca seu rosto.

- Você está estranha... É porque não te liguei? Desculpe, mas perdi meu telefone celular!

- Não é isso, Bruno... - Sussurra Jeitosinha. Encarando o amado fixamente ela pede, com a voz trêmula:

- Me beija! Me beija como se fosse nosso último beijo de amor!

Ondas de calor percorrem os corpos dos dois. Bruno começa a explorar o corpo da amada com as mãos, numa liberdade que nunca experimentara antes.

- Tenho algo importante a lhe dizer Bruno... - Diz a bela loira, no exato momento em que os dedos do rapaz percebem um inesperado volume entre as pernas de Jeitosinha.

- Já sei, amor... - responde Bruno, abrindo um sorriso.

- Já sabe? - Surpreende-se a moça.

Bruno aperta levemente o pênis da loira.

- Claro, querida! Estou sentindo. Você achou o meu celular!

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