Hoje ainda admiro nosso esforço. Concluí que nem sempre nadar, nadar, nadar e morrer na praia é uma decepção ou perda de tempo. Afinal, acho que a gente nunca “nadou, nadou, nadou” tentando sobreviver. A gente estava era vivendo, mesmo, apreciando cada braçada. E se morremos na praia, no fim das contas, morremos de mãos dadas. Me arrisco a dizer que, pelo menos assim, não haverá tanta falta, tanta saudade. Mas é só um palpite. O que posso afirmar com certeza, agora, é que tenho o maior orgulho de ter tentado até o fim, até o meu limite. Afinal, limite é algo pessoal, e eu já sabia que tinha chegado ao meu quando parei de nadar. O que, aliás, é uma ironia pra quem sempre morou em terra de montanha.
Idas e vindas e altos e baixos que só a gente conhece e, no fim das contas, nossa história só a nós pertence... e, se quer saber, prefiro deixá-la intacta, guardada do jeito que ficou, em gavetas com ETs, colares e perfumes que só a gente sabe... só a gente conhece. Prometo nunca mais usar seu coração. Vou deixá-lo bem guardado, mas especialmente na memória, afinal, cristal que quebra não cola mais.
(Mariana P.)
Muito bom Mari! Vcs fazem uma bela dupla! Escreva sempre e muito vc tb! Todos nós leitores agradecemos! Beijão!
ResponderExcluirAnna, sua linda! hahaha muito obrigada! a gente tenta ne... hehehe
ResponderExcluirbeijoos!