quarta-feira, 30 de março de 2011

Silêncio às moscas

Não tenho nenhum problema com clichês, não. Na verdade, sou bem adepta a alguns. Aquele tal de manter a boca fechada pra não entrar mosca me fascina. Na verdade me confesso adepta ao silêncio de uma forma geral. Ele não me constrange e, especialmente, não me incomoda.
Pelo contrário, o silêncio me agrada. Algo que não entendo é o medo que as pessoas têm dele, ou constrangimento, ao qual nome queira dar. Por que? Fala-se do clima numa subida de elevador, mas sempre dá-se um jeito de expulsá-lo dali. Não basta um sorriso em cumprimento a quem entra? Claro que isso é uma situação medíocre qualquer, mas há aquelas em que a repulsa ao silêncio, o tesão por blablabla pode trazer danos irreparáveis.
Não, como tudo na humanidade, não basta. Não bastam as construções, buzinas, batidas, sirenes, apitos nossos de cada dia. As discussões e verborréias inúteis estão em todos os lugares e em todos os momentos. E as pessoas com moscas na boca, então...
Ah, pras vuvuzelas com suas "palavras" e suas "conversas" cuja existência nem elas mesmas desejam. Deixem em paz a paz do silêncio.

(Mariana P.)

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