Era ano novo na
babilônia e eu estava lá
Com minha
costumeira companhia,
A tal da
Saudade.
Fogos a explodir
E a iluminar,
Também faziam
colorir
Aquela que faz o
coração apertar.
Quem a enviava a
mim
De tempos em
tempos
Estava pelos
lados de lá,
Fazendo o
preciso e o impreciso,
Além de viver e
navegar.
Não sabendo como
me conectar,
Recorri à minha
Grande Mãe Iemanjá...
Odoyá!
Corri pro mar
E de corpo e
alma a nadar
Enviei pelas
águas meu desejo
De feliz ano
novo,
De paz e sossego
Vendo o primeiro sol
do ano a raiar.
Agora tá tudo
certo,
“Eu tô no mesmo lugar que meu pai,
e eu nem sei onde ele tá.”
(Mariana Pio)
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